Penang I Malásia
Porque é que ninguém fala disto?

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Chegámos a Georgetown numa das noites quentes e agitadas de Lebuh Chulia. Ao virar a esquina, salta-nos da parede um cartoon de ferro e aço – “Where’s my husband? – mais uns passos, uma bicicleta encostada é porta de uma galeria de arte, mesmo em frente três iluminadas guest houses contrastam com o charme colonial britânico e ao lado, num segundo andar, percebem-se as sombras e os sons de um salão de baile. à esquerda Muntri Street, uma menina gigante de bibe azul pendura-se em duas janelas, mais uma galeria, mais um bar cheio de pinta até à antiga escola de rebeldes e intelectuais chineses onde vamos dormir. Foi um ataque de dez minutos. Rendemo-nos a Georgetown logo no primeiro. 

Acordámos entre paredes chinesas, fomos beber o white coffee de Penang a uma esplanada árabe e a caminho de “Little India” parámos na “fortune teller” malaia, descendente de tailandeses, discípula de um monge siamês e aprendiz de um guru cantonês. Depois fomos comprar uma fita de padrão retro a lembrar a colecção Prada Outono/Inverno 2012-2013 num armazém de tecidos malaios. Tropeçámos num sapato Jimmy Choo, a saltar de mais uma parede a ferro e aço, sacámos um enquadramento à mesquita com fundo de neons apagados do comércio chinês. Perguntámos 33 vezes em 33 lojas de máquinas, rolos e revelações se ainda tinham o antigo modelo T5 da Japonesa Yashica e levámos com 33 negas de indianos, árabes, chineses, malaios, mais os outros que não sabemos bem o que são. Passámos pelo trishaw gigante de mais uma parede do lituano Ernest Zacharevic. Parámos na samosa , no satay, no dim sum, nas buah berangans assadas, no pastel português, no lassi e na jelly drink. Subimos ao pagoda dos dez mil Budas erguido por birmanes, chineses e tailandeses. Entrámos na grande casa azul do Indochine assente na harmonia do feng shui. Pisámos mosaicos de todas as cores e de todas as geometrias, fomos à praia e andámos descalças pelos jardins dos grandes edifícios de traço colonial britânico das Câmaras e do Museu do Estado de Georgetown.

Esta ilha é uma tela feita de muitos estilos, materiais, técnicas e novas vagas, todos mesclados e sobrepostos sem perder a identidade. é um concentrado de Malásia, um bulbo de raízes chinesas, indianas, birmanesas, árabes, malaias, achénes, siamesas, europeias. E nós nunca tínhamos ouvido falar disto.