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Deixámos Tóquio no dia dois de Abril às sete da tarde. Chegamos a Los Angeles no dia dois de Abril às duas da tarde. é bom ganhar tempo sem ter de se fazer nada por isso. Depois de hora e meia nas filas da emigração, um autocarro leva-nos até ao grande parque de aluguer de carros da Alamo. Em cinco minutos temos um Beatle na mão, golpe de sorte, acabaram-se os económicos. Estamos sem dormir há vinte e seis horas, numa estranha directa de um dia para o mesmo dia e ainda temos que fazer as primeiras milhas da Califórnia, LAX – Santa-Mónica. Metemos um snickers e um reesee’s à boca e arregalamos os olhos ao GPS e às quatro ou cinco faixas de uma mesma via de auto-estrada. Há carros loucos a ultrapassar pela esquerda e pela direita, a velocidade é furiosa, e nós, acabrunhadas no nosso Beatle de mudanças automáticas e experiência nenhuma, temos todos os sentidos alerta, aos carros, aos camiões, às placas e aos semáforos que de repente mudaram de sítio.

A viagem pelos Estados Unidos começa em Los Angeles e regressa a Los Angeles, mas a primeira está a milhas de distância da segunda.

Los Angeles tem os anjos todos espalhados por cidades e bairros diferentes. Cinco dias de anjos bonzinhos, de céu azul e chapadinha de luva branca. Santa Mónica, Venice Beach, Beverlly Hills, Malibu.

Estacionamos o carro em frente à casa da Sandra e do Nuno. Daqui em diante, de duas em duas horas teremos de mudar de sítio, nem que seja de dois em dois metros, até se fazerem oito da noite, antes de se fazerem nove da manhã. Mas o nosso Beatle não é bicho de ficar muito parado e na manhã seguinte estamos no Pier de Santa Mónica. Vemos ao longe uma roda gigante e uma montanha russa, desenha-se um cais assente em centenas de estacas de madeira com um parque de diversões sobre o mar. O cais marca o centro de um extenso areal sem fim à vista. Areia clara, ondas da Califórnia, postos da baywatch, vento de primavera, alguma gente ao sol. Há pais bonitos a passear filhos ainda mais bonitos, mães em bicicleta três ou quatro em linha, com os meninos dos seus olhos azuis, estão lá os budies dos skates e dos patins em linha, as gals do jogging e do yoga, só podem ter saído todos de uma casinha branca em frente à praia e comido produtos biológicos ao pequeno-almoço. O passeio continua, um outro filme mais à frente, saímos da comédia romântica para entrar num biopic qualquer dos anos sessenta com a fricalhada toda dos ácidos, das ervas e dos psicadelismos – Venice Beach.

Quem via e ouvia todos os dias o genérico do Beverly Hills, percebe logo quando começa Beverly Hills. Depois, entramos em tantos filmes e tantas séries ao mesmo tempo, que às tantas nos perdemos em uaus e uous, entre o caché do imobiliário e da gente bonita. Subimos a Rodeo, fazemos ruas e ruas de palmeiras de separador central, casas de estrelas de cinema e do resto do staff de Hollywood, e voltamos sempre a Santa Mónica, às casinhas bonitas, aos bairrinhos perfeitos, aos super-mercados biológicos, aos centros-comerciais-estaleiro e aos cafésinhos cheios de pinta.

Malibu foi-nos apresentada pelo John, um americano com grandes esperanças no mundo do screenwriting holliwoodesco. Passamos o cais de Santa Mónica e continuamos a subir pela cintura costeira da grande Los Angeles até darmos com mais casinhas e celeirinhos e madeirinhas, mais os palacetes das estrelas do cinema. Na praia os surfistas, na berma da estrada as pão de forma e os diners. Ao quinto dia uma exposição do Kubric com mais de 60 anos de décor, arquivos e um sublime perfeccionismo. Ainda hoje seguimos pela Costa Oeste.

Mas quem é que disse que Los Angeles era feio? Dezoito dias depois voltamos e percebemos que Los Angeles pode não ser assim tão bonito.

Um dia e meio para fazer Hollywood, para por o pezinho no passeio da fama, a mãozinha nas mãozinhas do Matt Damon, do Clooney e da Streep, para dizer não a todos os homens-aranha, batmen e Elvis a vender tours por mais casas de famosos, para entrar no Kodac Theatre que agora é o Dolby, que afinal tem uma MAC e uma Séphora por baixo, passar no Roxy, olhar para o Roosevelt, e tirar a grande foto no sinal. Uma noite ainda. Percorremos a alucinada Mulholland drive cheias de medo do precipício, dos veados e de todas as trips Lynchianas.

Voltamos à Alamo, discutimos pelo caminho, voltamos ao autocarro da Alamo, voltamos ao LAX, mas o nosso voo é de Sant’Ana e não há forma de chegarmos lá por menos de 80 dólares. Na verdade há, é por isso que saímos de LA no shuttle da Disneyland. Mas agora não há forma de sairmos das ruas da felicidade, das avenidas da fantasia, de shuttle em shuttle, hotel em hotel, cada vez mais próximas do nosso destino. Depois de mais de seis horas nisto chegamos ao aeroporto, onde vamos passar as próximas doze horas. às seis da manhã do dia seguinte estamos num avião que nos leva a Phoenix, onde se esperam mais duas horas para entrar num US Airways, A330, com destino à Cidade do México.