Otavalo I Equador
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Canhões, ravinas e gargantas sinuosas. São seis da manhã, resta-nos pouco mais de uma hora na Colômbia e estamos rendidas à natureza da cauda Andina. Ipiales, última paragem e um frio de rachar. Uma ponte entre dois carimbos e estamos no Equador, Tulcan. Três horas até Otavalo – três dólares, aqui a hora de viagem conta-se ao dólar, e já que o país é pequeno e as estradas são boas, sai muito barato.

Passamos montanhas, colinas e outeiros de erva parada até vermos o Imbabura, o vulcão de Otavalo. é com ele que vamos acordar todas as manhãs, da janela da casinha dos sete anões onde agora dormimos. Hoje adormecemos de lareira acesa, de chaleira quente, com os pratinhos todos lavados e nisto amanhece. Desperta-nos o pregão do mercado das frutas, de indígenas apinhados, de pão doce e baldes de amoras despedaçadas. Todas as manhãs fazemos uma hora de caminho pela encosta da montanha até à cidadezinha. E de lá apanhamos os autocarros de 25 cêntimos até aos pueblitos à volta.

Cotocaxi, um pueblo conhecido pelas suas artesanias de pele e um vulcão adormecido num lago cratera, Cuicocha. Três quilómetros de água parada, duzentos metros de profundidade e os Andes pontiagudos à volta. San Pablo, mais um lago, mais uma aldeola, mais um vulcão. Mas este é o nosso, este é o das nossas manhãs. Daqui vemo-lo mais descarnado, com casas a treparem-lhe pelos fundilhos, com um lago a aliviar-lhe os fervores e as nuvens a entupirem-lhe o nariz. Apanhamos o quarto autocarro da tarde de volta a Otavalo, é hora de acender a lareira.

Se há coisa pela qual Otavalo é conhecida, é pelo mercado de artesanias. Chegam a dizer que o dos sábados é o maior da América Latina. às quartas também é bom, também é dia de feria, é lá que estamos. Os indígenas baixaram todos à cidade, é vê-los de chapeuzinhos à gangster ou à Indiana Jones, com a peninha de lado e tudo, ou então, de chapéus triangulares, modelados em fazendas pretas. é lindo ver os homens de grandes tranças a sair-lhes do chapéu, a abanar-lhes nas costas, é bonito ver as mulheres com fitas coloridas a enrolar-lhes o cabelo. Elas têm folhos a sair-lhes das mangas do antebraço, blusas brancas com bordados floridos ao peito e lenços lisos apertados a tiracolo ou sobre os ombros. Eles usam ponchos e camisas brancas. São eles e elas que vendem as lãs das lamas e das alpacas em camisolas lindas, bordam almofadas, tecem toalhas e mantinhas, pintam tabuleiros e pratos. Mas também importam muito, muito do Perú e da Bolívia, e às tantas juntam-se as camisolas e as calças do hippedo e perde-se a noção do que é que afinal é de lá. Ficámos na dúvida e seguimos para Quito.