Quito I Equador
Já chegámos à metade do Mundo

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Temos de reconhecer que estamos um bocadinho cansadas de cidades grandes. E os quarenta e cinco minutos de autocarro que fizemos para chegar do extremo norte ao centro da cidade, não foram nada auspiciosos. Pusemo-nos logo a sofrer com a ideia de andarmos de autocarro a toda a hora, de sermos apertadas e esfrangalhadas a cada viagem, e de chegarmos mais cansadas aos nossos destinos do que se tivéssemos feito aquela mesma hora a andar. Mas ao aproximarmo-nos do bendito centro, percebemos logo porque é que o Bunty tinha dito – In love with Quito.

Quito só pode ter sido muito importante – dizíamos nós às primeiras voltas pela cidade. Já não estamos nas cidadezinhas coloniais de casinhas amorosas e cores infantis. Agora erguem-se catedrais e palácios, prédios barrocos, grandes praças e largos importantes de nomes pomposos. Santa ignorância, Quito foi construída para ser joia da coroa espanhola na América Latina. Uma das cidades com funções administrativas mais importantes do reino.

Estamos muito altas, só aqui voltámos a caminhar ofegantes, e as subidas e descidas da cidade obrigam a outro ritmo. Também não ajudam as sacudidelas de fumo preto dos arranques dos autocarros, nem os tropeções na gente que parece que se lembrou toda de sair à rua. Mas insistimos no passeio, insistimos em descer da catedral ao mercado, do mercado subir à Plaza Grande, da Plaza descer ao Parque Garcia Moreno, e voltar a subir tudo até San Blas. Três dias nisto. Três dias entre almuerzos a um dólar e meio (caldos de batatas e coentros, nicos de carne, ovos estrelados e sumos de fruta), três dias pelas esplanadas das praças só para ver aquela multidão de equatorianos a vender taludas e gelados, a impingir casaquinhos de lã e roupinhas para as mascotes – os cãezinhos de bolso e pelinho cortado. é curioso ver como se abrem tienditas de tudo debaixo dos grandes edifícios coloniais, como debaixo de um grande palácio pode haver uma mercearia ou um café de esquina.

Zero zero, zero zero, zero zero. Calculado com GPS militar. Estamos na linha do Equador. Uma risca vermelha separa o hemisfério Norte do Sul, o Inverno do Verão, o horário do contra-horário, o remoinho relógio do remoinho contrarrelógio. Mitad del Mundo é um poblado a pouco mais de trinta quilómetros de Quito, são dois museus e uma das grandes atracções turísticas do Equador. Caminhamos na corda bamba, de olhos fechados e braços abertos, a ser puxadas pelas forças do Norte e pelas forças do Sul, desequilíbrio à direita, desequilíbrio à esquerda, e nenhuma levar a melhor. Estamos no centro do mundo, aqui não há vencedores, nem vencidos, toda a força é neutra, aqui anulam-se furacões e equivalem-se as horas de dia às horas de noite, tréguas de luz, tréguas de trevas, 12/12, metade, mitad.

Seguimos para Sul, para o alto de El Panencillo – o Anjo da guarda da cidade. Trezentos e sessenta graus de Quito, e de novo um aglomerado de se perder de vista, numa escala de maquete, onde as casinhas coloridas se alinham por quadras e quadrículas e as grandes cordilheiras se erguem num Forte verde.
Mas temos de reconhecer que estamos um bocadinho cansadas de cidades grandes.