Cuenca I Equador
Pão, ovos e garrafas de água

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Cuenca fica a jeito. é uma cidade bonita, património da UNESCO e maneirinha para dar umas voltas. Tínhamos um final de dia e o outro dia todo para nos entretermos. Não seria suficiente, mas foi mais do que suficiente.

Anoitecemos às voltas pelo centro para acordarmos numa manhã preguiçosa com almoço de mercado marcado. Agora vamos sempre lá almoçar, há um piso praça de alimentação, corredores de balcões com pratos do dia todos iguais – ou é seco de pollo ou de carne, ou é caldo de pata ou de galinha, há sempre tortillas de papas, abacate e depois o prato típico lá do sítio. Aqui são linhas de porcos inteiros assados, tipo leitão à bairrada, mas em ponto grande. No piso de baixo, tortillas de chocolo, bolas de verde e sandes mistas. Vamos pelo porco, passamos no arroz e no final umas dentadas na bola de verde.

Cuenca. Mais uma cidade colonial, com prédios menos rasteirinhos, mais casas apalaçadas, igrejas grandes e um rio pelo meio. Também nos parece a cidade do Equador com mais ondinha e gente jovem, há mais bares e cafezinhos com Macs em cima das mesas, livrarias pintarola e graffitis nas paredes. Os indígenas de cá também são bem mais para a frentex, chapeuzinhos brancos tipo côco, cartolas arredondadas e saias rodadas e garridas pelo joelho. Sim, Cuenca é cool. Mas nós já vimos tudo e ainda só são cinco da tarde. Abrigamo-nos na padaria, chove lá fora, e tomamos notas no caderninho enquanto fazemos tempo.

Depois vamos às compras, é preciso farnel para as vinte e quatro horas de viagem até Lima. Comprar pão, comprar plátano, garrafas de água e ovos. Ninguém faz ideia da felicidade que é andar a estas compras. Entramos em todas as padarias (a cada esquina há uma), um pãozinho aqui, outro ali, aquele tem mesmo bom aspecto, depois vamos à TIA buscar os ovos e na estação compra-se o plátano. Para quem está há dez meses fora de casa, sem comprar nada para além do indispensável para viver, poder entrar, escolher e comprar o que quer que seja é um pequeno regalo. São as nossas camisolas, os nossos sapatos, e um chocolate, é como se fosse um vestido lindo. Comparamos preços e texturas, perguntamos se tem mais, se é fresquinho e ficamos sempre radiantes se falha a pasta de dentes e é mais uma coisinha para comprar. Não é fácil viver com tão pouco, temos vinte e sete anos de coisas em casa, e dez meses sempre com as mesmas. é uma mudança drástica, mas lá vamos contentes da vida, com os sacos do pão, dos ovos cozidos e da água até Lima.